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INTERFACES DO GÊNERO II: LINGUAGENS, IMAGENS, REPRESENTAÇÕES (2017)

Capa Interfaces II

INTERFACES DO GÊNERO II: LINGUAGENS, IMAGENS, REPRESENTAÇÕES (2017) - (.pdf)

Luciana Borges; Sulivan Charles Barros (Org.)

As investiduras de gênero, como parte de um amplo e complexo repertório cultural, são constantemente atravessadas por sentidos e imagens, que as constituem tanto quanto os valores circulantes socialmente. Desse modo, produtos linguísticos e culturais, imagéticos e estéticos estão alinhados com a veiculação de aspectos ligados à constituição do gênero na sociedade, de maneira a estabelecer fontes de interpretação muito profícuas para o campo dos estudos de gênero, diversidade e sexualidade. Compreendendo o gênero como uma categoria analítica por meio da qual as relações hierárquicas de poder e toda a organização social podem ser lidas, pensadas e, portanto, reavaliadas, essa coletânea de textos, Interfaces do Gênero II – linguagens, imagens, representações, apresenta leituras de objetos textuais e de imagens, estáticas ou em movimento, instigadoras da reflexão sobre os modos como são compreendidos o sexo, o gênero, a masculinidade, a feminilidade, a orientação sexual, as identidades de gênero e as diversas questões relativas ao imenso espectro das proposições desconstrutoras da relação biunívoca entre as determinações biológicas e as interpretações sociais da diferença sexual. Constituído por um leque de artigos de variadas proposições, o presente livro intenta contribuir para o campo dos estudos de gênero, bem como apresentar possibilidades de leituras contextuais e de objetos culturais e artísticos. Entendendo que a linguagem, em suas diversas modalidades e facetas, é constitutiva do ser humano, consideramos esse universo de palavras e imagens como representativos das possibilidades de manutenção e/ou reconfiguração das elaborações do gênero e sua compreensão coletiva. Desse modo, percorrer os atravessamentos de gênero e suas representações na literatura, no cinema, nas leis e nas manifestações sociais por meio de redes e vivências em ambientes virtuais de interação mostra-se uma estratégia positiva no sentido de se pensar o gênero como categoria não estática, mas em constante movimento.